Pois bem galera, ontem tivemos a divulgação do resultado tão esperado do Enem 2012. Ansiosa como sou, fiquei esperando até a madrugada pelos resultados, que de fato só foram liberados às 9h da manhã. Só consegui ver minhas notas lá pelas 10:30h, e confesso que fiquei um pouco decepcionada com o que vi, mas talvez seja uma questão de avaliar melhor o panorama. Em contrapartida, fiquei extremamente feliz de saber do resultado de alguns amigos.
O Enem, em geral, tem uma proposta bastante boa, a aplicação das provas tem melhorado, e a correção também. No entanto, esses sistemas de vestibulares são complicados e injustos, na minha opinião. A cobrança é enorme, às vezes nem tanto dos pais, mas de nós alunos que sabemos da concorrência e da dificuldade de conquistar uma vaga em uma universidade pública. Disso acontece que acumulamos todo aquele medo, preocupação, e tensão sobre essas provas que tem toda uma influência sobre nosso futuro profissional, e isso pode ser um problema chato de se administrar.
Com tudo isso, esse se tornou, então, um momento revisar minha trajetória de estudos até aqui.
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Minha cara, não é? ^-^ |
Foram 12 anos escolares, muitos deveres de casa, muitos professores marcantes, e muito aprendizado de vida. Cursei a primeira parte do ensino fundamental numa escolinha do bairro, chamada Hudson Taylor (mais tarde descobri que esse era o nome de um grande evangelista), gostava muito de lá e das professoras, o ensino era bom. Já a segunda parte foi na escola José Leite de Moraes, que apesar das ótimas pessoas com as quais convivi lá, tinha um ensino bastante precário. Quando comecei a me situar mais sobre os processos de entrar na faculdade, vi que precisava de uma escola melhor, e me foquei em entrar no Instituto Federal pra estudar o ensino Médio. Foi uma ótima escolha, e valeu o esforço, já não dá pra descrever minha vida sem o IFMT.
A compreensão de mundo que passei a ter nessa fase deixou claro que, mesmo com o destaque do IFMT nos resultados do Enem, era necessário que eu me preparasse mais, tal como muitos dos meus colegas decidiram fazer.
O cursinho pré-vestibular foi uma ótima opção, com certeza aprendi muito ali no NeoDNA, e adorei ter aulas com muitos dos professores ali. Muitos dos assuntos ali apresentados como revisão, eram na verdade de primeiro aprendizado pra mim, muita coisa mesmo que eu deveria ter aprendido no ensino médio regular. Isso é mais uma prova de que o sistema educacional no Brasil precisa de uma boa reforma. As aulas do cursinho são ótimas, mas nada substitui aquelas aulas de reflexão e debate da sociologia, filosofia e mesmo outras matérias. O cursinho tem seu objetivo próprio, e é bem pragmático, não permitindo certas atividades. Ainda assim, eu penso que seria maravilhoso se numa escola regular os professores fossem animados e tão bem preparados como nos cursinhos.
O cursinho pré-vestibular foi uma ótima opção, com certeza aprendi muito ali no NeoDNA, e adorei ter aulas com muitos dos professores ali. Muitos dos assuntos ali apresentados como revisão, eram na verdade de primeiro aprendizado pra mim, muita coisa mesmo que eu deveria ter aprendido no ensino médio regular. Isso é mais uma prova de que o sistema educacional no Brasil precisa de uma boa reforma. As aulas do cursinho são ótimas, mas nada substitui aquelas aulas de reflexão e debate da sociologia, filosofia e mesmo outras matérias. O cursinho tem seu objetivo próprio, e é bem pragmático, não permitindo certas atividades. Ainda assim, eu penso que seria maravilhoso se numa escola regular os professores fossem animados e tão bem preparados como nos cursinhos.
Acho que melhorar a remuneração dos professores, e prepará-los para lidar com o ambiente de sala de aula e com os alunos são medidas importantes na construção da educação de qualidade. Outra coisa excelente seria tornar o ensino integral, afinal um dos fatores que causa esse desfalque dos conteúdos é a falta de tempo. Não acho que seja possível estudar com detalhes e de forma bem trabalhada todos esses conteúdos da grade do ensino médio. Talvez seja possível fazê-lo superficialmente, mas tudo depende muito do método do professor. Este por sua vez, eventualmente prioriza certos conteúdos em detrimento de outros.
A redação foi uma parte muito priorizada nessa minha trajetória. No ensino fundamental, só ouvi falar de dissertação na 8ª série, quando escrevi minha primeira. Depois disso, no ensino médio não escrevi muitas, e só vi as normas para uma dissertação adequada no cursinho. Isso já foi no 4º ano, veja, no último ano é que fui conhecer como se produz uma redação.
Antes, para mim, escrever um texto era como tirar as palavras do coração... rs, sem nada de introdução, desenvolvimento e conclusão. Apesar de eu saber dessas coisas agora, não deu pra me tornar uma mestra da redação, afinal pra aprender a escrever tem que escrever, o que envolve muita prática. Nesse ano com tantas atividades e tarefas, posso dizer que tentei, e até me dediquei, mas continuo achando um tanto difícil escrever a bendita redação... Eu sonhava com uma notona boa no Enem, seria um grande alívio, massss... tirei uma nota mediana... que coisa...
Antes, para mim, escrever um texto era como tirar as palavras do coração... rs, sem nada de introdução, desenvolvimento e conclusão. Apesar de eu saber dessas coisas agora, não deu pra me tornar uma mestra da redação, afinal pra aprender a escrever tem que escrever, o que envolve muita prática. Nesse ano com tantas atividades e tarefas, posso dizer que tentei, e até me dediquei, mas continuo achando um tanto difícil escrever a bendita redação... Eu sonhava com uma notona boa no Enem, seria um grande alívio, massss... tirei uma nota mediana... que coisa...
Apesar disso, saber escrever não serve só pro enem, assim como as outras coisas que aprendi na escola e cursinho. Espero continuar praticando, e chegar ao ponto em que não terei mais problemas com isso. Sei que é possível, vale tentar.
Enfim, espero que minha nota seja boa o suficiente para o curso que quero, também espero espero uma educação de mais qualidade pra todos os estudantes do Brasil, e de todo o mundo na verdade.
Abraços, Michelly ^.^
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